Conclusões principais

• 1. Investidores e formuladores de políticas internacionais precisam ver a agricultura sustentável e os sistemas alimentares de forma mais ampla como parte de uma solução integrada para a gestão florestal que fornece alternativas econômicas inclusivas.

  Apesar da abundância de recursos naturais, a região amazônica está na parte inferior dos índices globais e nacionais de desenvolvimento humano, e as reduções de longo prazo nas taxas de desmatamento dependem muito da melhoria dos índices socioeconômicos.

• 2. É preciso que haja capacitação técnica e gerencial em nível local para apoiar a implementação de práticas agrícolas, pecuárias e florestais inovadores e sustentáveis.

  Isso requer foco no compartilhamento de conhecimento: educação, programas de formação técnica, serviços de pesquisa e extensão participativas, além de programas para facilitar o compartilhamento de formação entre os agricultores. Há potencial significativo para ampliar e fortalecer a cooperação Brasil-EUA nessa área, incluindo a cooperação entre a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), e o Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD).

• 3. Financiadores e formuladores de políticas precisam lidar com os fluxos limitados de financiamentos disponíveis para pequenos empreendedores e agricultores, a fim de mudar comportamentos, incluindo a facilitação do acesso a crédito rural e empréstimos.

  A possível reforma do programa de crédito rural do Brasil pode se tornar um canal de atração de capital privado para financiar práticas agrícolas sustentáveis, especialmente se as principais instituições financeiras brasileiras ajudarem a coordenar o fluxo de capital e ajudarem na mitigação do risco de empréstimos em pequena escala.